6 de novembro de 2018

Manias de Leituras



Hoje vou contar para vocês algumas manias literárias que tenho, e depois quero saber a de vocês, certo?
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1)      Sempre uso post-it combinando com a capa do livro, e uso em parte que gostei e/ou que vou lembrar de toda a historia quando reler.

2)      Não dobro o livro e muito mesmo as páginas.

3)      Tenho mania de contar a historia toda se a pessoa me perguntar o que estou lendo, tento me policiar para não dar spoiler.

4)      Gosto de iniciar, intercalando 3(três) livros de gêneros diferentes 


5)      Antes de começar a leitura, preciso escolher também um marcador que combine com a capa do livro.

6)      Se gosto do autor, compro o livro sem ler a sinopse.

7)      Converso e brigo com os personagens, e em vários momentos tenho vontade de enviar e-mail para o autor e tirar dúvidas.

8)      Chamo meus livros de filhos e converso com eles para saber qual o próximo ficará me acompanhando durante a semana da leitura.

9)      Sempre tenho livros na bolsa para ler quando tiver uma brecha de tempo, seja na fila, dentro do carro, durante o almoço...

10) Não consigo abandonar a leitura, vou até o final, mesmo que pule varias paginas, mas não deixo uma leitura pela metade.

11)   Compro mais livros do que posso ler, não posso ver uma promoção que já compro, e se for continuação de alguma serie que tenho, é quase que impossível me segurar.

12)   Não sou fã de emprestar livros, então quando um amigo pede um livro emprestado, fico bem tensa e sempre fico perguntando como esta a leitura, que é uma estratégia que encontrei de deixar no radar a existência do livro e que ele deve ser devolvido. hahahaha

13)   Quando gosto muito de um livro, tenho vontade de ler todos os trabalhos do autor.

14)   Quando vou ao shopping, tenho que entrar na livraria, ver os livros, pegar, cheirar e depois posso ir embora em paz.

15)   Somente consigo dormir se ler um pouco, é quase que rezar, ou meditar, é a forma que tenho de me equilibrar e ter um sono tranquilo. O problema é quando o sono vai embora e me vejo virando a noite lendo.

16)   Comprei livros de terror pq estão sendo bem comentados, porem eles moram na estante sem expectativas de leituras. Sorry Stephen King.

17)    Gosto de ler mais deitada, e não pego no sono.

15 de outubro de 2018

A Verdade Oculta



Tem muito tempo que não apareço por aqui, muito também, pela falta de interesse das pessoas em visitar seu Blog, ler suas resenhas comentar sobre seu ponto de vista e etc...Mas "eu me autoanalisei" e descobrir que o blog para mim funciona como um Diário e aonde consulto sobre a leitura do passado para dar aquela vontade de ler novamente. Aconteceu desta forma com os Irmãos Bridgertons, que farei uma publicação somente deles, agora vou escrever sobre uma leitura  maravilhosamente Nacional que foi "A VERDADE OCULTA" de Juliana Dantas.


A Tatiana Amaral, autora que também sou mega fã e já todos os livros dela, tinha divulgado no IG que indicava a leitura de Juliana Dantas, acabou que ganhei de presente este livro e li em paralelo com outro. Resultado, deixei as outras leituras de lado e devorei o livro em 2(duas) noites, pois trabalho né? kkkk


O livro fala de um empresário Andrew Waldorf recebe um convite para um clube secreto, e todos devem usar mascaras. A principio ele não se empolga, até que uma linda garota com marcara azul lhe atraí e ele não consegue mais pensar em nada, eles transam sem nenhum saber o nome e nem ver o rosto, e depois ela some sem deixar rastros. Passa um tempo e ele a reencontra na casa de seu irmão, sendo a babá dos seus sobrinhos gêmeos. O nome dela é Melinda, e a historia tem tanto "EITA" que você ficará envolvido demais com a trama.

Tem poucas cenas de sexos (graças a Deus, não aguento mais ler livros HOT parecendo cama sutra rsrsrs), muita treta, muito mistério e nada é previsível. 

Se você for pesquisar pela Saraiva, não vai localiza-lo pelo nome da autora, somente localizará pelo título do livro...Não sei por que cargas d'agua a loja não editou o nome da Autora... Na Amazon voce localiza pelas duas formas, tanto pelo nome, como pelo título. Abaixo os links.



O LIVRO É BABADO!!!!

Não posso colocar muitos quotes, senão entrego o jogo...segue dois para vocês ficarem com água na boca. 😉

💭 "- Eu não vou contar nada a Grace e Mathew. - Quase pude ver certo alívio no seu olhar. - Nem sobre o clube. E nem sobre agora.
- Agora?
- Eu ainda quero você, Melinda. Acho que ficou claro depois de ontem à noite. Então vamos ser práticos. (página 79)

💭 Se Melinda era a verdadeira mãe dos gêmeos. Quem era o pai?
Eu sabia a resposta (página 246)

3 de julho de 2018

O Conto de Aia (The Handmaid’s Tale) - Trailer Legendado



No livro de Leitura no qual participo, decidimos que a leitura de Junho seria uma distopia e por votação ganhou “O CONTO DE AIA”. Fiquei muito feliz com a escolha, devido a quantidade de comentários positivos sobre este livro. Mas antes de começar a descrever minhas impressões sobre ele, você sabe o que é este gênero literário? O Gênero Distopia, ao lado da utopia, discute a natureza humana insatisfeita e sempre em busca de um lugar melhor.  A utopia apresenta uma civilização perfeita, e a distopia, mostra e reforça o lado negativo deste processo para transformar-se em uma civilização ideal, por isto eles ficam lado a lado, a Utopia mostrando o lado ideal/positivo e a distopia mostra o lado negativo.


O CONTO DE AIA foi escrito em 1985, o romance distópico de Margaret Atwood. O livro também inspirou a série The Handmaid’s Tale, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump.
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A leitura é muito perturbadora, fiquei aflita e revoltada em vários trechos, mas somente a partir da pagina 200 comecei a relaxar e reduzir meus questionamentos internos. Ainda tenho bastante perguntas, e estou na esperança de debates com meus colegas no nosso encontro do clube. Se a leitura vale a pena? Com certeza vale muito a pena, meus questionamentos e momentos são diferentes de cada um que o ler. Minha agonia e desejo que o livro terminasse logo, pois estava querendo saber como tudo terminava. É um livro que deve ser lido com calma e com pausas para debates.
Offred é uma AIA e narra o livro em 1ª pessoas. Ela consegue transmitir tudo o que esta vivenciando, a forma como a mulher ocupa a parte baixa da sociedade, sem direito nem a leitura, piorou opinar sobre algo. Não podia se expressar, conversar, ter sentimentos e criar seus filhos. Descreve sua vida como Aia, na qual sua rotina é viver na casa do Comandante e sua mulher, e sua ÚNICA função é gerar um filho para este casal. Durante a leitura, conseguir entender que Gilead enfrenta problemas bélicos com outras nações, e que devido a radiação, acabou deixando as esposas inférteis, e as AIAS eram consideradas mulheres saudáveis e prontas para a procriação.
“Preferiria fazer as compras, escolher exatamente o que quer; ela me inveja pela caminhada. Nesta casa todas nós invejamos umas às outras por alguma coisa.” (pagina 60)
“...seus pés não entravam nos sapatos, estavam inchados demais. Eram nos pés que batiam, em caso de primeira ofensa. Usavam cabos de fios de aço, com pontas destorcidas. Depois disso eram as mãos. Elas não se importavam com o que fizessem com seus pés e mãos, mesmo se fosse permanente. Lembre-se, dizia Tia Lydia. Para nossos objetivos seus pés e suas mãos não são essenciais.” (pagina 112)
“Minha saia vermelha é puxada para cima até minha cintura, mas não acima disso. Abaixo dela o Comandante esta fodendo. O que ele está fodendo é a parte inferior de meu corpo. Não digo fazendo amor, porque não é o que ele está fazendo. Copular também seria inadequado porque teria como pressuposto duas pessoas e apenas uma está envolvida. Tampouco estupro descreve o ato: nada está acontecendo aqui que eu não tenha concordado formalmente em fazer. Não havia muita escolha, mas havia alguma, e isso foi o que escolhi.” (pagina 115)
“...É proibido para nós estarmos sozinhas com os Comandantes. Somos para fins de procriação: não somos concubinas, garotas gueixas, cortesãs. Pelo contrário: tudo o que era possível foi feito para nos distanciar desta categoria.” (pagina 165)
“Somos úteros de duas pernas, apena isso: receptáculos sagrados, cálices ambulantes.” (pagina 165)
“Não se pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos, é o que diz. Pensamos que faríamos melhor.” (pagina 251)
“...As mulheres sabem disso instintivamente. Por que elas compravam tantas roupas diferentes, nos velhos tempos? Para enganar os homens levando-os a pensar que eram várias mulheres diferentes. Uma nova a cada dia.” (pagina 281)
“...se isto é o meu fim ou um novo começo não tenho nenhum meio de saber: se me entreguei às mãos de desconhecidos; porque não há outro jeito. E assim eu entro, embarco na escuridão ali dentro; ou então na luz." (pagina 347) 
Leia e me conte o que achou sobre o livro, e se tiver dúvidas, vamos conversar porque também tenho muitas interrogações.

29 de junho de 2018

Diário de Myriam


30 de maio de 2018

Sonata em Auschwitz


SONATA EM AUSCWITZ 
✐ Luize Valente
📖  Grupo Editorial Record

Não sei explicar, mas AMO livros que contam sobre a Segunda Guerra Mundial, principalmente aquela que tocam o coração, que lhe emocionam e você fica na dúvida se realmente houve e há pessoais tão cruéis assim no mundo. Um dos primeiros livros que eu li sobre a temática, foi "Jardim de Inverno de Kristin Hannah", no qual a autora conseguiu me emocionar e também me fez sentir como parte  do livro, com Luize Valente não foi nada diferente, e posso lhe confessar? A escrita perfeita e envolvente, conseguiu atrair minha atenção logo no inicio da leitura, visto que com Jardim de Inverno, não funcionou desta forma, só fiquei envolvida apos metade do livro. Mas por que estou fazendo este comparativo? Bem, por que nunca li nada do Holocausto que me tocasse tanto como Jardim de Inverno, ele sempre foi uma das minhas indicações e top dos favoritos, até que conheci "Sonata em Auschwitz", e tudo mudou. 

Estou orgulhosa de uma escritora brasileira, ser mega competente, atenciosa, envolvente e nada entendiante. Então chega de blá-blá-blá e rasgação de seda, e vou tentar descrever essa lindeza, se isso for possível, só lendo para você compartilhar de toda a minha emoção.

Depois de décadas do fim do Holocausto, Amália, portuguesa com ascendência alemã, e sem nenhum dialogo com seus pais sobre o passado deles na segunda guerra, pois sempre teve curiosidade sobre suas origens, então começa a esmiuçar o passado de seus pais e avos, foi quando ouviu uma conversa entre o pai e a avo materna que Amália não conhecia, Frida, e este telefonema que um telefone na extensão da casa dos pais e tomar atitude:
"Meu primeiro impulso foi o de invadir o escritório e metralhar meu pai com perguntas: "Quem é você, afinal? Por que omitir o passado alemão? Por que nunca nos contou de Frida? Quem são Ingeborg e Fridedrich?" Mas não o fiz. Peguei a bolsa e saí sem fazer barulho." (página 26)

Foi para a Alemanha para conhecer e arrancar de sua avó Frida todo o mistério do passado. Frida estava completando 100 anos, e contou para Amália tudo o que sabia, mas deixou dúvidas no ar. Quem era o bebê nascido nas barracas de Auschwitz em Outubro de 1944, no qual seu filho e também avó de Amália, Fridedrich, havia trazido na calada da noite para Frida, a mesma expulsou o filho de casa e anos depois receber uma carta com o nome de Haya e Adele com residencia no Rio de Janeiro/Brasil e junto uma sonata composta por ele e dedicada a Haya.


"Frida foi direta, sem floreios. Jogou-me o passado que voltou a atormentá-la em pesadelos noturno. Não partiria com ele. (...) Fridedich era o filho amado de um casamento de conveniência com Hans, alto oficial do Reich que se suicidou no fim da guerra." (página 71)

*sonata de Haya

Amália parte para o Rio de Janeiro em busca de Haya e Adele, e com a dúvida que seu avô Friededich, possa estar vivo. Atravessa o oceano para conhecer os supostos sobreviventes do Holocausto.

💭.: QUOTES :.

"Os Judeus eram jogados nas frentes de batalha, sem armas, e serviam para limpar o terreno das minas, detonando-as com o próprio corpo, para o avanço das tropas do Eixo." (página 171)
"Alguns morriam de frio e fome. Simplesmente tombavam. Quem não conseguia mais caminhar, insistia em se arrastar, era abatido com um tiro na cabeça, como um cavalo que quebra a pata." (página 172)  
"Quem é o homem mais rico do mundo? Kurt respondeu: "O ladrão de lágrimas. A riqueza de um homem se mede pela quantidade de lágrimas que ele extrai de outros homens em seu funeral." (página 172)  
"Ali, de frente para a filha e para aquela jovem, até há pouco, desconhecida, a parte mais íntima de Adele se desnudava. Os fatos do Holocausto podiam ser pesquisados nos livros, as emoções não. Ela mesma só compreenderia a dimensão de Auschwitz quinze anos depois de ter estado lá."(página 262)
"Adele viveu ali. Os nazistas explodiram os crematórios, mas o cheiro dos mortos consumiu as entranhas de Adele. Os mortos vivem em seus silêncios." (página 267)    
Todas as pessoas apaixonadas e "movidas a livros", principalmente por histórias do Holocausto, precisam ler este livro, não somente ter lido: "O Diário de Anne Frank", "Jardim de Inverno", "A Lista de Schindler", por infinitas razões que ficarei aqui horas e horas tentando concluir e sempre lembrarei de mais algumas. A história é muito bem escrita, a linguagem é tranquila (sem idas ao dicionário), lhe prende e envolve desde o início, não é massante, ou seja, cheia de informações e que você fica indo e voltando, ela fluí lindamente, e o melhor de tudo, com informações muito reais e ricamente narradas. Enfim, indico demais essa viagem ao passado, e viver uma personagem tão linda como é a Adele.💗💙💚💛💜

22 de maio de 2018

A Guerra que me Ensinou a Viver


A GUERRA QUE ME ENSINOU A VIVER 
✐ Kimberly Brubaker Bradley
📖  Editora DarkSide

O primeiro livro “A guerra que salvou a minha vida” de Kimberly Brubaker Bradley me apresentou a Ada, o Jamie e a Susan que deixou-me perdidamente apaixonada pela história. Acreditei que não teria mais história para ser contada e vem a Darkside e lança “A Guerra que me ensinou a viver”. 

Nesse segundo volume, reencontramos todos os meus amadinhos, além de Fred, Maggie, Sra. Thorton, Manteira, o gato Bovril e também terá personagens novos.

Durante a guerra de 1940, Ada, Susan e Jamie vão morar num chalé que foi cedido por Lady Thorton , visto que a casa de Becky foi atingida no bombardeio. Antes de tudo isso, a Ada está para realizar a cirurgia dos seus pés tortos, ela morre de medo e expectativa de como ficará.
"É possível saber um monte de coisas e mesmo assim não acreditar em nenhuma delas." (página 12)
Mesmo com toda a segurança que Susan lhe passa, além do amor e cuidados, é difícil para Ada ser cuidada por outras pessoas, e acreditar que é amada, isso devido aos constantes abusos e mal-tratos de sua mãe que entrega Jamie e Ada para Susan em trocas de uns xelins.
"O Jamie soluçou ainda mais: "Eu amava ela", respondeu ele. O Jamie era melhor do que eu. Ele provavelmente amava mesmo a Mãe. Eu, não. Queria amar. O que eu mais queria era que ela me amasse." (página 16)
           
No primeiro livro A Guerra Que Salvou a Minha Vida, foi nítida a luta de Ada para vencer, ser aceita e conhecer o mundo, no A Guerra Que Me Ensinou a Viver, ela precisa saber que é amada e tem um lugar seguro para viver, e que a Susan a quer de todas as formas.

"Meus ombros começaram a tremer; eu teria desabado no chão, mas a Susan me abraçou. Me abraçou como na manhã em que me encontrou com vida em Londres, depois do bombardeio. 'Não sei quanto a você, mas eu estou me acostumando com essa coisa dos abraços", sussurrou ela no meu ouvido, Aquilo me fez rir, mesmo que eu ainda estivesse chorando. Eu fiquei de pé e solucei, e fiquei de pé, e solucei, e fiquei de pé e fiquei de pé e fiquei de pé. " (página 29) 
Os livros são narrados por Ada, de uma forma corajosa, teimosa e bastante arredia, isso por que ela ouvia de sua mãe o tempo inteiro que não era digna de amor, que ninguém a amaria. A Susan depois da morte de Becky (sua amiga que eu acredito que era sua companheira amorosa), se isolou do mundo e teve bastante resistência para acolher os dois evacuados, mas aos poucos começou a amá-los como se sempre tivessem sido seus, ela entendi que levaria tempo para Ada se permitir a dar espaço para as pessoas amá-la, e o Jamie, ele nunca sofrer humilhações e não tinha deficiência, e por ser novo, acolheu tranquilamente Susan como sua mãe.
"Eu sempre fora aleijada e ignorante, e passara a vida atrás da janela de um apartamento xexelento e m Londres. Agora andava com os dois pés, sabia ler e divida o quarto e os livros com a filha de um barão. Exceto pela morte da Mãe, eu só havia ganhado. A morte contava como perda ou ganho?" (página 193)
A Guerra Que Me Ensinou através da impressão de uma criança, retratou um pouco quem são os judeus, as tradições deles, a importância deles nesta guerra, gostei muito desta parte. Além de falar dos alimentos permitidos para os judeus, quais os alimentos que faziam parte do racionamento, como eles sobreviviam sem os alimentos do racionamento.

Com a guerra e o perigo da casa ser bombardeada, você consegue perceber que as crianças são inocentes e um simples cavalgar entre a relva, já é um motivo deles carregarem a energia e começar tudo novamente, acreditam até que Dragão exista.

Se eu amei ou amei A Guerra que me Ensinou a Viver? Com toda a certeza, e fiquei com gostinho de quero mais, sempre é bom saber como Ada está, e ter um injeção de motivação e resiliência que somente Ada Smith tem. Sentirei saudades, então terei uma releitura garantida no futuro.....💜💚💚💗 

21 de maio de 2018

Canecas










30 de abril de 2018

Assim como És


ASSIM COMO ÉS 
✐ Naiara Aimee
📖  Editora Reino


Então gente, trago agora para vocês um conto de Naiara Aimee. Ela é fofa, atenciosa, brasileira e jovem, e a autora de alguns livros como a "Estela e a Fera", "Tudo o que mais Importa", "Tudo o que mais Amo", "O Anjo Inglês", entre muitos outros, mas hoje falarei do livro delicioso chamado "Assim como és".

A primeira vez que vi a capa deste livro pensei: "Não sabia que a Jojo Moyes tinha lançado mais um livro", achei a capa parecidíssima com os de Jojo, foi aí que li o nome de Naiara e me interesse saber mais sobre este livro, a sinopse diz o seguinte: Rebecca Kingsbury é uma moça gentil, doce, determinada e de aparência comum... só tem um pequeno detalhe. Ela é gaga. Mas isso não a impede de ser feliz, porém Rebecca nutre um sentimento de aversão por Henry Ashford que, doze anos atrás, a fizera se sentir extremamente humilhada. Será que agora, quando todos acreditam que ele se casará com sua irmã Rosamund, que é muito apaixonada por ele, ela o perdoará e acabará esquecendo sua antipatia por amor à irmã?
Esse é um conto cheio de surpresas e reviravoltas que irá mexer com o seu coração.

Concluir minha leitura anterior e comecei a devorar Assim como és. Nas primeiras páginas percebi que estava lendo na verdade a Julia Quinn, não por ser um conto de romance de época, mas sim pela escrita, humor e a contextualização bem estruturada, "estou" apaixonada!! Tanto que li em e-book, e já estou aguardando o lançamento do físico em Junho, para adquirir.

Gostei bastante das passagens bíblicas, nas quais o pai de Rebecca utiliza como exemplo para lhe explicar sobre sua Gagueira.

O Conto devorei rapidamente, além de envolvente, são 86 páginas que são lidas sem nem percebermos. 

Rebecca é uma jovem recatada e apaixonada pelo pai, e muito rejeitada e severamente cobrada pela mãe, isso por que a Becca é gaga, e quando ela fica perante a mãe, é que piora pois fica nervosa ao falar. 

Durante um jantar oferecido pelo sua mãe, ela conhece a família Ashford, e   tem uma verdadeira antipatia por Henry, ela acredita que ele a humilhou perante a todos no jantar. 

Para a infelicidade de Becca, anos depois Rosamund, a sua irmã caçula, linda e desejada por todos os pretendentes,  está apaixonada por Henry, este havia retornado a cidade depois de 12 anos morando fora.

Não vou contar muito do conto para não soltar spoilers, mas garanto que será uma deliciosa leitura, e vocês irão me agradecer pela indicação. Super-indico essa leitura.


Promoção na Amazon (e-book), segue o link, clique aqui!
Livro Físico lançamento em Junho, segue o link, clique aqui.

23 de abril de 2018

Ainda sou Eu


AINDA SOU EU 
✐ Jojo Moyes
📖  Editora Intrínseca

Ainda sou Eu é o terceiro livro da série “Como eu era antes de você”. No primeiro livro com o título “Como Eu Era Antes de Você” Louisa Clark perde o amor de sua vida, e em “Depois de Você” encontra uma nova chance para o amor com o bonitão paramédico Sam, apesar de que não gostei muito do deste segundo livro, pois Lou estava muito se graça, não estava com as piadinhas e usando as roupinhas coloridas e espalhafatosas que a faziam tão autenticas e única.

Em “Ainda sou Eu”, , no qual Lou está pronta para embarcar em mais uma aventura, daquelas que Will Traynor a incentivava a buscar, agora em Nova York. Nathan (o ex-fisioterapeuta de Will), indicou ela ao emprego de assistente da nova esposa de um importante empresário americano, Leonard Gopnik, Nathan era o fisioterapeuta de Leonard. Lou aceitou a proposta de trabalho, e me deliciei com ela em NYC. Vamos combinar, a medida que eu li “Ainda sou Eu”, viajei por Nova York, todos os dias Lou ia correr com Agnes toda manhã (Patrick iria gostar de saber!).

George finalmente teve pena de mim. Viu que eu estava mancando e trotou na minha direção enquanto Agnes se alongava
(...)
Pelo menos achei que era George. Não conseguia mais enxergar por causa do suor que escorria para dentro dos meus olhos.” (página 38 – trecho no qual Lou corre pela 1ª vez)



O trabalho de Lou era acompanhar a segunda Sra. Gopnik, Agnes, que era uma polonesa que conheceu Sr. Leonard nas sessões de massagem que fazia nele, sim, ela é ex-massagista e toda a sociedade e a primeira Sr. Gopnik e a filha do casal, a condenavam e julgavam. Agnes não se encaixa nesta nova vida e ao eventos luxuosos que tem que acompanhar o marido e, embora ela alegue ser amiga de Lou, a garota logo vai perceber que existe uma linha fina entre amizade verdadeira e relacionamentos com seus patrões.

Além disso, com a distância, o namoro de Lou e Sam fica abalado, uma vez que ela sente
ciúme da nova colega de trabalho do Sam e ele não encara bem a aproximação da namorada com um jovem americano que é a cara de Will. Enfrentando tantas dificuldades longe de casa, Lou terá que repensar o que ela quer da vida e quem realmente é.

A família Gopnik tem uma vizinha encrenqueira que procura confusão com todos da casa, principalmente durante as aulas de piano de Agnes. A Sra. Witt tem um cachorro Pug vesgo chamado Dean Martin, que a velhinha ranzinza o tem como um filho. Como ele adora fugir do apartamento, é numa dessas fugas que Lou o resgata e se aproxima da vizinha. Neste livro é evidenciado que os jovens não tem tenta paciência com as pessoas mais velhas, mostra o lado de Lou com seu avô que ficou na Inglaterra. Eu amei o desenrolar da relação de Lou e Sra. Witt.

Tenho certeza que se vocês são Jojonheces convictas assim como eu, irá gostar muito deste terceiro livro, terá muitas revelações como Treena de amor novo, terá momentos triste, de raiva por Sam e pouquíssimas aparições da filha de Will, Lilly. Ela somente troca mensagens com Lou, falando do seu novo namorado,  e no final do livro tem uma importante participação.

31 de março de 2018

Nove Regras a Ignorar Antes de se Apaixonar


NOVE REGRAS A IGNORAR ANTES DE SE APAIXONAR 
✐ Sarah Maclean
📖  Editora Arqueiro


Primeira vez que li uma obra da Sarah Maclean. Ela é formada pela Smith College e pela Universidade de Harvard, ambas em Massachusetts, e depois se mudou para Nova York onde mora com seu marido e filha. Seus livros estão na lista dos mais vendidos do The New York Times, do The Washington Post e do USA Today, além de terem sido traduzidos para mais de 20 idiomas.
O primeiro livro de muitos que lerei de Sarah, foi "Nove regras a ignorar antes de se apaixonar" , só achei o nome do livro mega-grande, enfim...vamos lá!
A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres. E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, e depois começa a quebrá-las de fato. Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres. Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas - a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.

Callie era uma moça que seguia todas as regras impostas pela sociedade, mas mesmo sendo um exemplo de esposa, ela não tinha nenhum pretendente. Então quando sua irmã caçula fica noiva, ela resolve quebrar todas as regras, e fazer 09 coisas que tinha vontade, porém a sociedade iria ficar horrorizada se soubesse:
  1. Beijar alguém...apaixonadamente
  2. Fumar charuto e beber uísque
  3. Montar com as pernas abertas
  4. Esgrimir
  5. Assistir a um Duelo
  6. Disparar uma pistola
  7. Jogar (em um clube para cavalheiros)
  8. Dançar todas as danças de um baile
  9. Ser considerada linda. Pelo menos uma vez.
Para colocar imediatamente seu plano em pratica, ela invade o quarto do Marques de Ralston, Gabriel St. John,  na calada da noite, que na época era considerado um dos maiores libertinos da cidade. Então eles selam um acordo, Callie o ajudará a dar aulas de etiquetas para a recém-irmã descoberta de Gabriel, e Gabriel a beijará e não contará a ninguém da invasão.

Impossível você não se apaixonar por Callie de primeira, ela apesar de ser tímida e ter um alta baixa-estima, ela é engraçada e tem uns pensamentos e ideais para época, completamente para a frente. Já o Gabriel, ele começa a pensar mais nela, e na reputação dela, mas varias vezes fiquei com raiva dele por que ele reluta quanto aos sentimentos por Callie. Vocês precisam ler, é uma deliciosa história.


Os próximos livros da série são:
➽ Dez formas de fazer um coração se derreter (história do irmão de Gabriel,  lorde Nicholas St. John)
➽ Onze leis a cumprir na hora de seduzir (história da irmão recém descoberta de Gabriel, Juliana)


26 de março de 2018

Quando a noite cai


QUANDO A NOITE CAI 
✐ Carina Rissi

📖  Editora Verus





Briana Pinheiro sabe que não é a pessoa mais sortuda do mundo. Sempre que ela está por perto algo vai mal, especialmente no trabalho. Por isso é tão difícil manter um emprego. E a garota realmente precisa de grana, já que a pensão da família não anda nada bem. Mas esse não é o único motivo pelo qual Briana anda perdendo o sono. Quando a noite cai e o sono vem, ela é transportada para terras distantes: um mundo com espadas, castelos e um guerreiro irlandês que teima em lhe roubar os sonhos... e o coração. Depois de ser demitida — pela terceira vez no mês! —, Briana reúne coragem e esperanças e sai em busca de um novo trabalho. É quando Gael O’Connor cruza seu caminho. O irlandês de olhar misterioso e poucas palavras lhe oferece uma vaga em uma de suas empresas. Só tem um probleminha: seu novo chefe é exatamente igual ao guerreiro dos seus sonhos. Enquanto tenta manter a má sorte longe do escritório, Briana acaba por misturar realidade e fantasia e se apaixona pelo belo, irresistível e enigmático Gael. Em uma viagem à Irlanda, a paixão explode e, com ela, o mundo de Briana, pois a garota vai descobrir que seu conto de fadas está em risco — e que talvez nem mesmo o amor verdadeiro seja capaz de triunfar...

No inicio da leitura, não estava gostando tanto, ou melhor, não estava muito envolvida, mas quando Briana dorme pela segunda vez e sonha, eu sonhei junto. Gostei bastante da história, o final é lindo e mistura fantasia com romance, super indico.

22 de março de 2018

Segredo de uma noite de Verão


SEGREDO DE UMA NOITE DE VERÃO 
✐ Lisa Kleypas
📖  Editora Arqueiro

Apesar de sua beleza e de seus modos encantadores, Annabelle Peyton nunca foi tirada para dançar nos eventos da sociedade londrina. Como qualquer moça de sua idade, ela mantém as esperanças de encontrar alguém, mas, sem um dote para oferecer e vendo a família em situação difícil, amor é um luxo ao qual não pode se dar. Certa noite, em um dos bailes da temporada, conhece outras três moças também cansadas de ver o tempo passar sem ninguém para dividir sua vida. Juntas, as quatro dão início a um plano: usar todo o seu charme e sua astucia feminina para encontrar um marido para cada, começando por Annabelle. No entanto, o admirador mais intrigante e persistente de Annabelle, o rico e poderoso Simon Hunt, não parece ter interesse em levá-la ao altar - apenas a prazeres irressistíveis em seu quarto. A jovem esta decidida a rejeitar essa proposta, só que é cada vez mais difícil resistir à sedução do rapaz. As amigas se esforçam para encontrar um pretendente mais apropriado para ela. Mas a tarefa se complica depois que, numa noite de verão, Annabelle se entrega aos beijos tentadores de Simon...e descobre que o amor é um jogo perigoso.

Primeiro livro que leio de Lisa Kleypas, no início confesso que fiquei a comparando a Julia Quinn, e não achei tão envolvente e interessante. Depois que percebi que o bloqueio estava partindo de mim, busquei concentrar-me e me envolvi na História. 

A trama fala de 4 moças encalhadas e desesperadas por um casamento, como cada uma tinha as idades diferentes, resolveram se unir e ajudar para que a mais velha até a mais nova se casasse. 

A mais velha era Annabelle, falida, com idade quase vencendo para se casar, porém mantem a pose e dar muito ouvido para o que a sociedade pensa e não enxerga o lado maravilhoso que Simon tem. Como Annabelle não ter dote, ela vira um foco para a sociedade masculina, eles querem que ela vire amante deles, eles tentam de tudo para corrompê-la.
Annabelle e Simon aprendem com seus erros e acabam deixando de se preocupar com os outros, e vivem uma linda historia, mas tiveram muito que penar. Para quem gosta de um bom romance de época, é uma deliciosa indicação.

28 de fevereiro de 2018

A Guerra que Salvou a minha Vida



A Guerra que salvou a minha vida
✐ Kimberly Bradley
📖  Editora Darkside

Como sempre, compro os livros quando estão em promoção ou que fiquei louca pela capa, no caso de A Guerra que Salvou a minha vida, comprei pelos dois motivos e mais um, ou seja, estava em promoção, achei a capa um sonho e a sinopse comentava sobre a Segunda Guerra. Porém comprei e ficou um bom tempo na minha estante aguardando uma brecha entre muitas leituras que estavam em andamento.

Finalmente li, e A Guerra que Salvou a minha vida é um daqueles livros que você inicia a leitura já sendo impactada com o conteúdo. Kimberly deixa a leitua fluida e não fica prendendo as informações e trechos importantes para final, até por que, todo o livro é rico em detalhes e acontecimentos. 

Li com um nó no peito, parecia que estava vivendo aquela vida, como se fosse mais uma integrante da casa, fiquei varias vezes com sorrisos no rosto pela felicidade alheia, pois nem tudo foi tristeza, mas sim varias cenas de superação, mas também me peguei varias vezes com lágrimas nos olhos e imaginando se existiria no mundo pessoas tão desprovidas de bom senso e cuidado como a mãe de Ada.


Ada tem 10 anos (ela acredita que seja essa a sua idade, pois não tinha o documento em mãos para saber, e sua mãe nunca mencionou ou comemorou pelo seu nascimento). A garotinha também não tinha contatos com outras pessoas, somente tinha contato com Jamie, seu irmão caçula, e com sua mãe. Os vizinhos ela conhecia pela janela, a mãe não deixava Ada sair para não envergonha-la. Ada via a vida toda pela janela,a vida do irmão, que brincava, corria, pulava, fazia coisas normais que qualquer criança fazia.

Trancada num minusculo apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, com os possíveis bombardeios de Hitler, Ada encontra uma oportunidade perfeita para ela e Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor. A mãe que maltratava muito Ada, não a tinha autorizado a ir para o interior, somente que iria era Jamie, mas Ada empenhada nesta oportunidade, sozinha em casa, começou a treinar em como andar, devido ao seu pé torta, ela somente rastejava, não tinha a firmeza em ficar em pé, sua mãe a achava uma aberração.

Na viagem de trem - de Londres para o interior - abarrotado de crianças, professores e adolescentes, Ada enxerga a vida de perto, e ver coisas que mal ela sabe o nome, como grama e pônei, ele ver uma menina cavalgando e promete que fará isso um dia.

O ponto negativo do livro é que acaba muito rápido, fiquei com raiva dos abusos de mal-tratos da mãe, entretanto, os pontos positivos são enorme, a relação de Suzan com as crianças, os personagens nos mostram como ser fortes e Ada é encantadora apesar dos pesares. Recomendo muito essa leitura, que em Abril será lançado o segundo volume, "A Guerra que me ensinou a viver"





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