28 de fevereiro de 2018

A Guerra que Salvou a minha Vida



A Guerra que salvou a minha vida
✐ Kimberly Bradley
📖  Editora Darkside

Como sempre, compro os livros quando estão em promoção ou que fiquei louca pela capa, no caso de A Guerra que Salvou a minha vida, comprei pelos dois motivos e mais um, ou seja, estava em promoção, achei a capa um sonho e a sinopse comentava sobre a Segunda Guerra. Porém comprei e ficou um bom tempo na minha estante aguardando uma brecha entre muitas leituras que estavam em andamento.

Finalmente li, e A Guerra que Salvou a minha vida é um daqueles livros que você inicia a leitura já sendo impactada com o conteúdo. Kimberly deixa a leitua fluida e não fica prendendo as informações e trechos importantes para final, até por que, todo o livro é rico em detalhes e acontecimentos. 

Li com um nó no peito, parecia que estava vivendo aquela vida, como se fosse mais uma integrante da casa, fiquei varias vezes com sorrisos no rosto pela felicidade alheia, pois nem tudo foi tristeza, mas sim varias cenas de superação, mas também me peguei varias vezes com lágrimas nos olhos e imaginando se existiria no mundo pessoas tão desprovidas de bom senso e cuidado como a mãe de Ada.


Ada tem 10 anos (ela acredita que seja essa a sua idade, pois não tinha o documento em mãos para saber, e sua mãe nunca mencionou ou comemorou pelo seu nascimento). A garotinha também não tinha contatos com outras pessoas, somente tinha contato com Jamie, seu irmão caçula, e com sua mãe. Os vizinhos ela conhecia pela janela, a mãe não deixava Ada sair para não envergonha-la. Ada via a vida toda pela janela,a vida do irmão, que brincava, corria, pulava, fazia coisas normais que qualquer criança fazia.

Trancada num minusculo apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, com os possíveis bombardeios de Hitler, Ada encontra uma oportunidade perfeita para ela e Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor. A mãe que maltratava muito Ada, não a tinha autorizado a ir para o interior, somente que iria era Jamie, mas Ada empenhada nesta oportunidade, sozinha em casa, começou a treinar em como andar, devido ao seu pé torta, ela somente rastejava, não tinha a firmeza em ficar em pé, sua mãe a achava uma aberração.

Na viagem de trem - de Londres para o interior - abarrotado de crianças, professores e adolescentes, Ada enxerga a vida de perto, e ver coisas que mal ela sabe o nome, como grama e pônei, ele ver uma menina cavalgando e promete que fará isso um dia.

O ponto negativo do livro é que acaba muito rápido, fiquei com raiva dos abusos de mal-tratos da mãe, entretanto, os pontos positivos são enorme, a relação de Suzan com as crianças, os personagens nos mostram como ser fortes e Ada é encantadora apesar dos pesares. Recomendo muito essa leitura, que em Abril será lançado o segundo volume, "A Guerra que me ensinou a viver"





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