22 de maio de 2018

A Guerra que me Ensinou a Viver


A GUERRA QUE ME ENSINOU A VIVER 
✐ Kimberly Brubaker Bradley
📖  Editora DarkSide

O primeiro livro “A guerra que salvou a minha vida” de Kimberly Brubaker Bradley me apresentou a Ada, o Jamie e a Susan que deixou-me perdidamente apaixonada pela história. Acreditei que não teria mais história para ser contada e vem a Darkside e lança “A Guerra que me ensinou a viver”. 

Nesse segundo volume, reencontramos todos os meus amadinhos, além de Fred, Maggie, Sra. Thorton, Manteira, o gato Bovril e também terá personagens novos.

Durante a guerra de 1940, Ada, Susan e Jamie vão morar num chalé que foi cedido por Lady Thorton , visto que a casa de Becky foi atingida no bombardeio. Antes de tudo isso, a Ada está para realizar a cirurgia dos seus pés tortos, ela morre de medo e expectativa de como ficará.
"É possível saber um monte de coisas e mesmo assim não acreditar em nenhuma delas." (página 12)
Mesmo com toda a segurança que Susan lhe passa, além do amor e cuidados, é difícil para Ada ser cuidada por outras pessoas, e acreditar que é amada, isso devido aos constantes abusos e mal-tratos de sua mãe que entrega Jamie e Ada para Susan em trocas de uns xelins.
"O Jamie soluçou ainda mais: "Eu amava ela", respondeu ele. O Jamie era melhor do que eu. Ele provavelmente amava mesmo a Mãe. Eu, não. Queria amar. O que eu mais queria era que ela me amasse." (página 16)
           
No primeiro livro A Guerra Que Salvou a Minha Vida, foi nítida a luta de Ada para vencer, ser aceita e conhecer o mundo, no A Guerra Que Me Ensinou a Viver, ela precisa saber que é amada e tem um lugar seguro para viver, e que a Susan a quer de todas as formas.

"Meus ombros começaram a tremer; eu teria desabado no chão, mas a Susan me abraçou. Me abraçou como na manhã em que me encontrou com vida em Londres, depois do bombardeio. 'Não sei quanto a você, mas eu estou me acostumando com essa coisa dos abraços", sussurrou ela no meu ouvido, Aquilo me fez rir, mesmo que eu ainda estivesse chorando. Eu fiquei de pé e solucei, e fiquei de pé, e solucei, e fiquei de pé e fiquei de pé e fiquei de pé. " (página 29) 
Os livros são narrados por Ada, de uma forma corajosa, teimosa e bastante arredia, isso por que ela ouvia de sua mãe o tempo inteiro que não era digna de amor, que ninguém a amaria. A Susan depois da morte de Becky (sua amiga que eu acredito que era sua companheira amorosa), se isolou do mundo e teve bastante resistência para acolher os dois evacuados, mas aos poucos começou a amá-los como se sempre tivessem sido seus, ela entendi que levaria tempo para Ada se permitir a dar espaço para as pessoas amá-la, e o Jamie, ele nunca sofrer humilhações e não tinha deficiência, e por ser novo, acolheu tranquilamente Susan como sua mãe.
"Eu sempre fora aleijada e ignorante, e passara a vida atrás da janela de um apartamento xexelento e m Londres. Agora andava com os dois pés, sabia ler e divida o quarto e os livros com a filha de um barão. Exceto pela morte da Mãe, eu só havia ganhado. A morte contava como perda ou ganho?" (página 193)
A Guerra Que Me Ensinou através da impressão de uma criança, retratou um pouco quem são os judeus, as tradições deles, a importância deles nesta guerra, gostei muito desta parte. Além de falar dos alimentos permitidos para os judeus, quais os alimentos que faziam parte do racionamento, como eles sobreviviam sem os alimentos do racionamento.

Com a guerra e o perigo da casa ser bombardeada, você consegue perceber que as crianças são inocentes e um simples cavalgar entre a relva, já é um motivo deles carregarem a energia e começar tudo novamente, acreditam até que Dragão exista.

Se eu amei ou amei A Guerra que me Ensinou a Viver? Com toda a certeza, e fiquei com gostinho de quero mais, sempre é bom saber como Ada está, e ter um injeção de motivação e resiliência que somente Ada Smith tem. Sentirei saudades, então terei uma releitura garantida no futuro.....💜💚💚💗 

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